Resenha: Magnus Chase e a Espada do Verão

Depois
de muito prometer, finalmente resolvi fazer a resenha desse livro. Falei em
outro post sobre minhas expectativas para a saga “Magnus Chase e os Deuses de
Asgard” alguns dias antes de ser definitivamente lançada, sobre o que se sabia
até então e já indicando o livro só pela confiança que tenho no autor. Bom, chegou a hora de saber se eu estava certa!
O
livro começa com nosso protagonista morando na rua. Acontece que a mãe de Magnus morreu há
dois anos. Seu último pedido era para que o filho não confiasse nos tios e
então, não tendo para onde ir, foi parar nas ruas. Por sorte,
ou não, ele fez dois amigos lá que o ajudaram a sobreviver até o dia de seu
aniversário de 16 anos. É aí que tudo dá errado! Ele é procurado por seu tio, sua
prima Annabeth Chase (SIM, ELA!) e, só de bônus, um gigante de fogo disposto a
destruir Boston. No fim das contas Magnus acaba indo para Valhalla, o paraíso
sanguinário da mitologia nórdica. E acredite, nada disso é spoiler. A história de verdade só começa a partir daí.
"Você parece o Kurt Cobain, minha mãe dizia, para me provocar - Magnus"
Riordan,
dessa vez, foi clichê e ao mesmo tempo não. Em “A Espada do Verão” ele utiliza
da velha fórmula do grupo de amigos e um prazo impossível que sempre deu tão
certo nos seus best sellers. A
narrativa é cômica e sarcástica, sempre conversando com o leitor e tornando
mais pessoal. O protagonista pouco sabe sobre a mitologia em questão, fazendo
com que os acontecimentos ensinassem a ele e a nós de um jeito que nenhum livro
de escola consegue. Diversos personagens tem problemas e defeitos comuns. Tudo
isso você encontraria em qualquer livro do autor.
O
que você não encontra são coadjuvantes adultos nesse tal grupo de amigos, temas
como moradores de rua e casamento na adolescência imposto por uma religião e,
acima de tudo, tanta morte em algo destinado ao público juvenil. Além do mais
Magnus não é, não tem nada haver e nem se aproxima de Percy Jackson. A
construção de ambos foi totalmente diferente, a história, a personalidade, até
os poderes são completamente opostos! Magnus não faz o estilo popular, filho de
um dos maiores deuses e visto como o escolhido desde que pisa em Valhalla. Na
verdade, nunca vi ninguém se ferrar tanto quanto ele até conseguir um pouquinho
de respeito!
"Mapa da Yggdrasil, a Árvore dos Nove Mundos, lançado junto com a edição americana"
A
meu ver a mitologia nórdica foi muito bem explorada. Pelo menos para um
primeiro livro. Chase viajou por vários mundos, coisa que eu realmente não
esperava, criaturas famosas foram quase mais protagonistas que ele (vulgo lobo “diva”
Fenrir, o da capa) e os deuses mais esperados pela maioria dos fãs tiveram
participações enormes e marcantes. Todos morriam de vontade de conhecer os
personagens que só vimos em filmes da Marvel pelo ponto de vista dele. Já pode
mudar o nome pra “Loki e os outros Deuses de Asgard”, né tio Rick?
"Reais protagonistas da saga. Na versão de Rick, Thor é ruivo e Loki é napolitano, 3 tons de cabelo"
Sem
falar nas diversas referências! Tanto a outros livros quanto ao mundo moderno, como Doctor Who, Arrow e várias outras séries.
Annabeth teve mais participações do que qualquer um esperava, sonhava e rezava.
Jason Grace mais conhecido como a Bela Adormecida de “Heróis do Olimpo” também
foi mencionado e eu nem faço ideia de como Magnus conhece ele. Isso só contribui na teoria de muitos sobre o autor algum dia juntas todas as suas sagas mitológicas. Até Taylor
Swift, gente! Pelo visto a música dela é tão viciante para o resto dos Nove
Mundos quanto para nós! Tudo isso passa um elemento ainda mais divertido pra história que poucos livros de aventura hoje em dia exploram.
Conclusão:
Sim, foi meio clichê. Sim, não superou tudo que eu imaginava e houveram até que
várias decepções. Como a facilidade pra se descobrir o pai divino de Magnus até mesmo
antes dele e esta era uma das minhas maiores expectativas. Sim, Riordan mais uma vez preferiu se acomodar a se desafiar na
escrita. Mas, por outro lado, compensou tudo isso e muito!
É um livro que recomendo a qualquer um e a qualquer hora. Se você, como eu, estava com receio de ler por conta dos erros na última saga dele, só peço que dê uma chance. Se nunca leu nenhuma obra de Rick Riordan, esse pode ser um ótimo ingresso pra todo esse universo que você, com certeza, vai querer explorar mais tarde. Magnus Chase chegou para lembrar a todos porque o mundo se apaixonou por Percy Jackson e muito mais!
O próximo título de "Deuses de Asgard" foi lançado na última página deste. “O Martelo de Thor”. Já deu pra ter uma ideia de que vai ser tão bom quanto, mas vamos falar a verdade: Que amor bizarro é esse por títulos com armas?
É um livro que recomendo a qualquer um e a qualquer hora. Se você, como eu, estava com receio de ler por conta dos erros na última saga dele, só peço que dê uma chance. Se nunca leu nenhuma obra de Rick Riordan, esse pode ser um ótimo ingresso pra todo esse universo que você, com certeza, vai querer explorar mais tarde. Magnus Chase chegou para lembrar a todos porque o mundo se apaixonou por Percy Jackson e muito mais!
O próximo título de "Deuses de Asgard" foi lançado na última página deste. “O Martelo de Thor”. Já deu pra ter uma ideia de que vai ser tão bom quanto, mas vamos falar a verdade: Que amor bizarro é esse por títulos com armas?
“A coisa mais irreal
no bar era ‘Blank Space’, de Taylor Swift, tocando em alto e bom som [...]”
É isso! Espero que tenha curtido minha primeira resenha e que ame ou odeie esse livro. Tanto faz, só conte nos comentários a sua opinião! E não se esqueça de acompanhar o blog nas redes sociais pra ficar ligado em posts novos toda semana!
Mari
Créditos
perdidanautopia
ahorademadrugar
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